Isolamento é um mecanismo de defesa na teoria psicanalítica proposto pela primeira vez por Sigmund Freud, embora relacionado com repressão, o conceito distingue-se de várias maneiras sendo caracterizado como um processo mental que envolve a criação de uma lacuna entre uma cognição desagradável ou ameaçadora e outros pensamentos e sentimentos. Ao minimizar as conexões associativas com outros pensamentos, a cognição ameaçadora é lembrada com menos frequência e é menos provável que afete a auto-estima ou o autoconceito.[1][2] Basicamente, o isolamento consiste em isolar um pensamento do outro, ou um comportamento de outro, ou isolar o afeto do pensamento e situações relacionados.[3]
Freud ilustrou o conceito com o exemplo de uma pessoa começando uma linha de pensamento e depois parando por um momento antes de continuar com um assunto diferente. Sua teoria afirmava que, ao inserir um intervalo, a pessoa "deixava entender simbolicamente que ele não permitiria que seus pensamentos sobre essa impressão ou atividade entrassem em contato associativo com outros pensamentos".[4] Como defesa contra pensamentos prejudiciais, o isolamento impede que o eu permita que essas cognições se tornem recorrentes e possivelmente danosas ao autoconceito.
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